sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
a confusão
Aconteceu de forma inesperada. O leitor perguntava pelo conflito israelo-árabe e sobre a minha experiência em Israel. Falámos de humanismo, de história, de ideia de pertencer a um sítio e do holocausto. De repente, peguei no livro e disse:
- Há aqui uma passagem num campo de concentração em que um dos personagens manda um sms a relatar a experiência de viver esse contra-monumento, para usar as palavras de Vergílio Ferreira...
Com o Silêncio de Deus nas mãos percebi de imediato que estava completamente errada. Referia-me a uma passagem do novo livro. Fiquei perplexa e, ao mesmo tempo, compreendi que este livro que ainda é novo para os leitores já está arrumado na minha cabeça. Estou a escrever algo distinto, longe da temática do Silêncio de Deus, um livro novo. E um livro novo é uma interrogação, como o são todos os romances. Será um livro? Conseguirei chegar ao fim? Qual é exactamente a história? Não sei. Ainda não sei.
- Há aqui uma passagem num campo de concentração em que um dos personagens manda um sms a relatar a experiência de viver esse contra-monumento, para usar as palavras de Vergílio Ferreira...
Com o Silêncio de Deus nas mãos percebi de imediato que estava completamente errada. Referia-me a uma passagem do novo livro. Fiquei perplexa e, ao mesmo tempo, compreendi que este livro que ainda é novo para os leitores já está arrumado na minha cabeça. Estou a escrever algo distinto, longe da temática do Silêncio de Deus, um livro novo. E um livro novo é uma interrogação, como o são todos os romances. Será um livro? Conseguirei chegar ao fim? Qual é exactamente a história? Não sei. Ainda não sei.
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